Dietas em geral têm como objetivo, basicamente, criar déficit calórico* com relação ao que se come e o que se gasta resultando no emagrecimento (low carb, cetogênica, low fat, jejum intermitente, paleolítica entre outras); infelizmente não há um alimento mágico que ajude neste emagrecimento por si só ou alguma simpatia da avó: o “segredo” é educação nutricional e atividade física!
Ao decidirmos fazer uma dieta, precisamos consultar um especialista para que a redução de peso ocorra de forma saudável e que este seja mantido após atingir o peso pretendido. Logo, um nutricionista e um educador físico são primordiais para uma dieta de sucesso sem sofrimento. Outra coisa importante que devemos levar em consideração antes de iniciar uma dieta é se, de fato, estamos dispostos a enfrentar esse desafio, pois haverá uma alteração na rotina. Você está disposto? Se sua resposta for positiva, vamos prosseguir.
O sono
Já parou para contar quantas horas em média se dorme por dia? Pois é… Poucas, né? Cada vez mais nossa rotina se torna agitada e corrida e acabamos descontando na redução do sono para poder atender o nosso dia que não parece ter 24h!
Embora a gente acorde descansado após uma noite de sono, o nosso corpo não parou de trabalhar um minuto sequer. E, durante essas preciosas horas de sono, muita coisa é feita, principalmente a produção de hormônios relacionados com o uso do alimento em nosso corpo. Portanto, para poder ter um resultado mais rápido da mudança da rotina alimentar e da atividade física executada, organize-se: nada de maratonas de series até tarde, nada de levar trabalho para casa e ficar até altas horas esquentando a cuca! Vá para a cama e tenha pelo menos sete horas de sono!
Criatividade
A ideia é que a dieta permaneça, que seja adotada para a vida. Mas se ela tiver muitas limitações, não for variada e ainda estiver associada a alguma atividade física que você detesta… Realmente não vai rolar.
Nesta etapa, sugerimos que você busque por atividades que goste de praticar ou que sempre quis praticar. Após o aval do seu médico, procure por atividades próximas da sua residência (assim ficará difícil da preguiça te vencer e você acabar “matando” a aula), faça aulas experimentais até encontrar o local e o exercício em que sinta prazer em fazer; uma boa opção para procurar são atividades que envolvam grupos.
A alimentação
Quem disse que dieta tem que ser sem sabor, sem graça e cheia de limitações; que quanto mais come, mais fome sente?
A dieta não te castiga, não é um sofrimento. Na realidade, ela abre uma nova janela de possibilidades gastronômicas para você explorar. Quando se está em dieta (sempre com a ajuda de um nutricionista), você conhece novos sabores, novos preparos e novos alimentos!
Quer um bom exemplo? Já ouviu falar no “arroz” de couve-flor? É um preparo realizado com a verdura couve-flor onde o mesmo fica no formatinho de arroz e você consegue fazer muitos preparos utilizando-o no lugar do arroz tradicional. A composição nutricional deles é bem diferente, mas a ideia é diversificar a rotina da dieta e fazer essa brincadeira gastronômica. E o ponto forte desse “arroz” de couve-flor é o seu baixo valor calórico, quando comparado ao arroz, já que se trata de um vegetal. E caso ache que não vale a pena o preparo por ser muito trabalhoso, uma boa dica é conhecer o Couve-Flor Riced congelado da D’aucy.
Não espere até a próxima segunda-feira para começar a sua dieta, invista em qualidade de vida e pense mais em sua saúde!
*Calma que a gente explica: imagine uma balança. Se você come a mesma quantidade de calorias que você gasta (atividades do dia-a-dia, exercício físico), você mantem a balança estável. Se você come mais do que gasta, a balança vai pender mais para o lado mais pesado, o da comida, logo um valor positivo, resultando em aumento do peso e se o inverso ocorrer, você cria um déficit calórico: a balança vai pender para o lado do gasto, negativo, resultando em emagrecimento.